O PROCESSO NACIONALIZADOR DE VARGAS, AS MUDANÇAS EDUCACIONAIS E O “SILENCIAMENTO” NA REGIÃO DO VALE DO ITAJAÍ-SC

Solange Retke, Joice Brignoli

Resumo


Este artigo visa analisar o processo nacionalizador de ensino, e as causas da restrição do ensino na língua estrangeira na região do Vale do Itajaí, no período em que o Brasil passava pela política ditatorial do presidente Getúlio Vargas, especificamente no período de 1937 a 1945, denominado o regime do Estado Novo, assim como compreender os motivos das proibições de hábitos, costumes e o idioma estrangeiro no país ligados aos imigrantes e seus descendentes, e como essas proibições e mudanças interferiram e modificaram a população local do Vale do Itajaí. Desse modo, a pesquisa se baseou em leituras que tratam desse processo nacionalizador no território nacional, e das suas mudanças e restrições fortemente sentidas na Região Sul do país. Um processo que causou mudanças e marcas profundas na população imigrante e descendente, pois tiveram hábitos alterados, proibidos e, principalmente, o medo acompanhando seus passos. Suas tradições se perderam nesse período tão aterrorizante para quem vivenciou as marcas de uma nacionalização, práticas faladas se emudeceram por um período longo. Por fim, as intenções do Estado se concretizaram, a educação regional passou a ser em língua portuguesa e não se alterou mais.

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