A PERMANÊNCIA E A DEFESA DA IDENTIDADE RELIGIOSA, CULTURAL E ARQUITETÔNICA DOS PORTUGUESES COLONIZADORES DO SÉCULO XVIII NO DISTRITO DA ENSEADA DE BRITO – PALHOÇA

Robson Ferreira Fernandes, Eloisa Klein

Resumo


A Enseada de Brito se “encaixa” onde os contrafortes do maciço do Cambirela mergulham na baía sul,seu nome se deve ao bandeirante paulista Domingos de Brito Peixoto, que em meados do século XVII ali se estabeleceu.A colônia do bandeirante não prosperou, ele foi mais para o sul, onde fundou Santo Antônio dos Anjos daLaguna, uma das mais antigas povoações do Brasil. Em 1750, quando aportaram na Enseada os primeiros casaisaçorianos para fundar uma freguesia, encontraram uma centena de “paisanos”, prováveis descendentes dos paulistasde Brito Peixoto e, quem sabe, de náufragos ou degredados. Contemporaneamente, os laços dos colonizadorespermanecem ativos e dentro da cultura que irá formar o Distrito. Casas, prédios, vila, praça, igrejas arquitetadaspelos colonizadores portugueses que apresentam laços luso-europeus em todos os caminhos. Na Enseada de Britoestá a Igreja Nossa Senhora do Rosário e defronte da mesma uma praça que contempla a história dos açorianoscolonizadores. A Enseada de Brito foi a primeira escolha a receber o novo povoado, talvez por reunir uma geografiaprotegida do vento sul. Sua praça central conserva o traçado original do século XVIII, que irá permaneceraté os dias atuais. Esta é uma das primeiras colônias da cultura açoriana e hoje bem atuante no processo histórico.

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